Liquidez importa: como estruturar um portfólio eficiente para diferentes horizontes de tempo 

Em um ambiente de incertezas, como o que temos vivido nos últimos anos — marcado por ciclos inflacionários, juros elevados e mudanças macroeconômicas imprevisíveis — a liquidez ganha um papel estratégico na construção de portfólios. 

Embora muitos investidores priorizem rentabilidade ou risco, negligenciar a liquidez pode comprometer a capacidade de reação em momentos críticos. Este artigo explora como alocar ativos de forma eficiente em diferentes horizontes de tempo, com base em critérios de liquidez, e como os produtos da Acura Capital, como FIPs e FIDCs, podem ser aliados poderosos nessa estratégia. 

O que é liquidez e por que ela é estratégica? 

Liquidez é a facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem perda significativa de valor. Um título público com liquidez diária, por exemplo, pode ser vendido a qualquer momento. Já um fundo de participação (FIP) pode levar anos para ser liquidado. 

O desafio é que muitos investidores constroem suas carteiras com foco exclusivo em retorno, sem considerar o que acontece quando precisam acessar os recursos. 

Segundo relatório da Anbima de 2024, mais de 45% dos investidores brasileiros concentram seus recursos em classes de ativos com prazos de resgate superiores a 30 dias, o que pode ser problemático em períodos de crise. 

Como a liquidez se relaciona com diferentes prazos de investimento? 

A eficiência de um portfólio depende de como os ativos estão distribuídos entre prazos e objetivos. Uma boa estratégia de alocação considera três camadas: 

1. Curto prazo – Preservação e flexibilidade 

Objetivo: liquidez imediata e segurança. 
Ativos comuns: Tesouro Selic, fundos DI, CDBs com liquidez diária. 
Perfil: ideal para reserva de emergência e oportunidades pontuais de mercado. 

Evitar a escassez de caixa em situações inesperadas é o primeiro passo para a resiliência financeira. 

2. Médio prazo – Equilíbrio entre retorno e liquidez 

Objetivo: retorno acima da inflação com risco controlado. 
Ativos comuns: fundos multimercado, crédito privado, debêntures. 
Perfil: apropriado para objetivos de 1 a 3 anos, com flexibilidade moderada. 

Neste ponto, entram soluções como os FIDCs da Acura Capital, que investem em direitos creditórios de empresas com histórico sólido, oferecendo retorno competitivo com janelas de liquidez bem definidas. 

3. Longo prazo – Crescimento e valorização patrimonial 

Objetivo: retorno superior, aceitando menor liquidez. 
Ativos comuns: ações, FIPs, fundos imobiliários, private equity. 
Perfil: ideal para investidores que visam a construção de patrimônio e podem esperar até 5, 10 anos. 

Os FIPs oferecidos pela Acura Capital, por exemplo, são focados em setores estratégicos como infraestrutura, inovação e energia. Embora tenham liquidez reduzida, oferecem alto potencial de valorização, com governança e acompanhamento rigorosos. 

Casos práticos de alocação com base na liquidez 

De acordo com o estudo "Raio X do Investidor Brasileiro – 8ª Edição", publicado pela ANBIMA em 2024, a maioria dos investidores brasileiros concentra seus recursos em produtos de alta liquidez, como a poupança, que representa 25% das aplicações, seguida por fundos de investimento (17%) e títulos públicos (14%). Essa preferência por ativos de fácil resgate reflete uma busca por segurança e acessibilidade imediata aos recursos.Institucional – ANBIMA+1Institucional – ANBIMA+1 

No entanto, essa abordagem pode limitar o potencial de retorno no longo prazo. Uma alocação estratégica, que equilibre liquidez e rentabilidade, pode ser mais eficaz. Por exemplo, um investidor com R$ 1 milhão disponível e perfil moderado poderia considerar a seguinte distribuição, a depender da sua renda e objetivos financeiros: 

  • 30% (R$ 300 mil): Investimentos de alta liquidez, como CDBs e fundos DI, para necessidades imediatas. 
  • 40% (R$ 400 mil): Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) da Acura Capital, que oferecem retorno real acima do CDI e janelas semestrais de resgate. 
  • 30% (R$ 300 mil): Fundos de Investimento em Participações (FIPs) setoriais da Acura Capital, com horizonte de 5 a 7 anos, focados em setores estratégicos como infraestrutura e inovação. 

Essa estratégia proporciona acesso rápido a parte dos recursos, retorno competitivo no médio prazo e exposição a crescimento estrutural no longo prazo, equilibrando liquidez e rentabilidade. 

E em cenários de crise? 

Durante crises econômicas, o mercado tende a reprecificar ativos e secar fontes de liquidez. Quem está exposto exclusivamente a ativos de longo prazo pode ser forçado a vender com prejuízo. 

Manter uma carteira diversificada em termos de liquidez permite: 

  • Evitar vendas em momentos ruins; 
  • Aproveitar oportunidades de compra com ativos descontados; 
  • Cumprir obrigações de curto prazo sem comprometer a estratégia. 

Por isso, a Acura Capital adota metodologias de análise de liquidez e estresse de portfólios para garantir que seus produtos possam atravessar períodos adversos sem comprometer o investidor. 

Conclusão: liquidez é liberdade e proteção 

A construção de um portfólio não deve ser apenas uma busca por retorno, mas também por inteligência tática. A liquidez oferece ao investidor a possibilidade de reagir, ajustar e crescer, mesmo quando o mercado está em retração. 

A Acura Capital trabalha com soluções que respeitam os diferentes horizontes dos seus clientes, oferecendo produtos como FIDCs e FIPs, pensados para integrar performance, segurança e liquidez de forma estratégica. 

Fale com os especialistas da Acura Capital 

Quer entender qual a composição ideal de liquidez para o seu portfólio? Entre em contato com a equipe da Acura e construa uma estratégia sob medida para seus objetivos. 

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