Análise Trimestral e Perspectivas para o Fim do Ano 

O terceiro trimestre de 2024 apresenta sinais de desaceleração moderada, mas a economia continua em expansão, sustentada pelo mercado de trabalho aquecido e pelos estímulos fiscais. 

À medida que 2024 se aproxima do fim, a economia brasileira mantém seu crescimento, embora com indícios de desaceleração moderada. 

O terceiro trimestre deve registrar crescimento, mas em um ritmo inferior ao do segundo trimestre, quando o PIB surpreendeu positivamente.  

A demanda aquecida, impulsionada pelo mercado de trabalho robusto e pelos estímulos fiscais, continua sendo um pilar de sustentação, enquanto as taxas de poupança elevadas das famílias também fornecem uma base de resiliência. 

Desempenho econômico no 3º trimestre 

Os principais indicadores sugerem uma expansão do PIB no terceiro trimestre de 2024, ainda que em ritmo moderado.  

Segundo as projeções, o crescimento trimestral pode variar entre 0,4% e 1%, dependendo da fonte analisada, com o mercado de trabalho e os estímulos fiscais desempenhando papel central nesse processo. 

Por outro lado, a desaceleração global, o impacto nos preços das commodities e a redução dos pagamentos de precatórios podem enfraquecer o consumo das famílias nos próximos meses.  

Indicadores e expectativas para o final do ano 

Apesar dos desafios, o terceiro trimestre tem sido considerado "relativamente bom", com o volume de serviços e vendas no varejo apresentando alta inesperada em julho.  

No entanto, a produção industrial caiu mais do que o esperado, mostrando sinais de desaceleração. 

A incerteza aumenta em relação ao quarto trimestre, devido ao impacto da elevação da taxa de juros e à situação eleitoral nos EUA, o que pode frear o crescimento. Ainda assim, a taxa de poupança elevada e o consumo das famílias podem amortecer os efeitos negativos, mantendo a economia relativamente estável até o final de 2024. 

O que esperar para o final de 2024 

Para o último trimestre, a expectativa é de um crescimento mais contido, influenciado pelo aperto monetário e fatores externos.  

Ainda que o impacto da Selic alta comece a ser mais sentido, o consumo das famílias, impulsionado pela poupança acumulada, poderá compensar parte desse efeito. 

Os analistas também apontam para um cenário internacional mais instável, com possíveis repercussões no comércio e na indústria.  

A desaceleração esperada pode não ser drástica, mas a economia brasileira deverá enfrentar uma combinação de desafios internos e externos. 

Em suma, 2024 se encaminha para um final de ano com crescimento moderado. A robustez da economia no terceiro trimestre pode manter o PIB em alta, mas fatores como a inflação, a política monetária e o cenário externo trarão desafios significativos para os últimos meses do ano.  

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