Durante muito tempo, a sucessão patrimonial foi tratada quase exclusivamente como um tema jurídico, centrado em testamentos, inventários e divisão formal de bens. No entanto, o avanço do mercado financeiro e o aumento da complexidade patrimonial de famílias e empresas transformaram essa pauta em uma questão estratégica e econômica de longo prazo. Em um ambiente macroeconômico desafiador, com inflação projetada em 4,9% para 2025 e 3,6% para 2026, segundo o último relatório do Copom, e taxa Selic mantida em 15% ao ano, a preservação do patrimônio depende cada vez mais de uma estrutura financeira inteligente, que concilie eficiência tributária, liquidez e segurança intergeracional. Hoje, famílias de médio e alto patrimônio compreendem que a proteção e a transferência de riqueza exigem mais do que um testamento. É necessário pensar em estruturas financeiras e corporativas que antecipem desafios e aproveitem oportunidades dentro da legislação. Esses mecanismos, quando bem planejados, não apenas organizam o patrimônio, mas também reduzem a exposição a riscos jurídicos e tributários, fortalecendo o legado de longo prazo. Um dos principais objetivos da sucessão patrimonial moderna é equilibrar proteção e performance. Estruturas bem desenhadas ajudam a mitigar riscos de disputas familiares, preservam a confidencialidade e otimizam a carga tributária incidente sobre a transferência de bens. Além disso, o uso de holdings e veículos de investimento integrados permite antecipar cenários macroeconômicos, considerando variações de câmbio (projetado em torno de R$ 5,70/US$) e inflação ainda acima da meta. Isso é essencial para famílias e empresas que possuem ativos no exterior ou diversificação internacional. O planejamento sucessório não se limita ao desenho jurídico. Ele deve estar inserido em uma visão de governança e continuidade empresarial, garantindo que o patrimônio, financeiro ou produtivo, continue gerando valor ao longo das gerações. A sucessão patrimonial deixou de ser um processo reativo e passou a exigir planejamento integrado e visão estratégica. Fundos estruturados, governança familiar e diversificação de ativos são hoje instrumentos tão importantes quanto o testamento. Na Acura Capital, ajudamos famílias e empresas a estruturar estratégias completas de blindagem e sucessão patrimonial, combinando gestão ativa, eficiência fiscal e segurança jurídica, para que o patrimônio de hoje se transforme no legado de amanhã. A nova fronteira da sucessão patrimonial
Entre os principais instrumentos utilizados estão:
Blindagem patrimonial e eficiência tributária
Integração entre gestão e governança
A combinação de planejamento financeiro, jurídico e sucessório é o que diferencia uma transição ordenada de uma que compromete o legado construído. Conclusão