Os PMIs (Purchasing Managers’ Index), divulgados mensalmente por institutos como a S&P Global, são indicadores antecedentes que refletem a confiança e o nível de atividade em setores-chave da economia. Leituras acima de 50 pontos indicam expansão, enquanto abaixo desse patamar sinalizam retração. O quadro mostra uma economia global em “crescimento desigual”, onde serviços ainda funcionam como amortecedor, mas a indústria global permanece frágil. Esse ambiente reforça volatilidade em commodities, câmbio e fluxos para emergentes. No cenário doméstico, os indicadores também trazem sinais ambíguos: Esses elementos reforçam a necessidade de estratégias ativas e seletivas no mercado doméstico. Com os juros ainda elevados e inflação resistente, a estratégia para renda fixa no Brasil deve ser equilibrar títulos indexados à inflação com duration moderada e crédito de qualidade. Globalmente, a expectativa de manutenção de juros altos nos EUA limita ganhos expressivos na curva americana, mas abre espaço para janelas táticas em Treasuries longos em caso de sinais mais claros de desaceleração. O Ibovespa, que voltou a oscilar entre 134 mil e 138 mil pontos, segue sensível a fluxos externos e ao dólar. Setores exportadores, como papel e celulose e mineração, tendem a se beneficiar de câmbio mais desvalorizado, enquanto bancos e varejo permanecem pressionados pelo custo de capital e inadimplência. A desaceleração industrial na Europa e nos EUA limita a demanda por commodities metálicas, enquanto estímulos chineses podem dar fôlego temporário a petróleo e minério. Para emergentes, a combinação de déficits fiscais nos EUA e juros altos mantém alternância nos fluxos, abrindo oportunidades para alocação tática, mas exigindo gestão ativa de risco. Com a volatilidade global elevada, criptoativos como o Bitcoin (oscilando entre US$ 65 mil e US$ 70 mil) voltam a atrair investidores como diversificação. Já ativos reais, como fundos imobiliários e infraestrutura, ganham espaço como proteção contra inflação e descorrelação. Na Acura Capital, entendemos que os PMIs globais e indicadores nacionais não são apenas números isolados, mas peças de um quebra-cabeça que orienta o posicionamento estratégico. O segundo semestre de 2025 exige gestão ativa, diversificação internacional e disciplina na leitura do ciclo econômico. Nossa abordagem combina análise macro profunda, uso de dados e adaptação tática para capturar oportunidades em renda fixa, bolsa, crédito privado e ativos alternativos. Em um mundo de crescimento desigual e incertezas fiscais, investir com visão global e execução precisa deixa de ser diferencial e passa a ser necessidade. O mosaico formado pelos PMIs globais e pelos indicadores brasileiros revela uma economia global que cresce de forma assimétrica e um Brasil desafiado pela inflação e pelo risco fiscal. Para investidores, isso significa que o segundo semestre não será de tendências lineares, mas de ajustes rápidos e oportunidades pontuais. Com disciplina e leitura estratégica, é possível transformar a volatilidade em oportunidades de retorno sustentável. E é exatamente nesse ponto que a Acura Capital se posiciona: como parceira na construção de portfólios que combinam sofisticação, proteção e crescimento de longo prazo.
Brasil: inflação resistente e câmbio sob pressão
Impactos para os mercados: onde estão as oportunidades
Renda fixa: duration seletiva
Bolsa: sensibilidade ao câmbio e aos juros
Commodities e emergentes: volatilidade ampliada
Criptoativos e ativos alternativos
Visão da Acura Capital: ler o cenário, agir com precisão
Conclusão: navegar em meio à incerteza exige estratégia