FIDCs em foco: a expansão desse mercado e o papel da Acura na estruturação 

Em um ambiente econômico de juros elevados e maior seletividade no crédito, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) têm ganhado relevância no mercado brasileiro. De acordo com dados recentes da ANBIMA, o número de FIDCs registrados cresceu cerca de 18% nos últimos 12 meses, ultrapassando 2.000 fundos ativos, um recorde histórico. O volume de patrimônio líquido também segue em expansão, superando R$ 700 bilhões em 2025, segundo estimativas de mercado. 

Essa aceleração reflete o interesse crescente por estruturas financeiras que combinem segurança, previsibilidade e retorno ajustado ao risco, sobretudo em um contexto de taxa Selic mantida em 15% ao ano, conforme a última decisão do Copom (julho/2025)

Enquanto o crédito tradicional desacelera e a inadimplência nas linhas livres cresce, os FIDCs se consolidam como instrumentos eficientes para financiar empresas e setores específicos, oferecendo diversificação para investidores qualificados

Setores que impulsionam o crescimento 

O avanço dos FIDCs tem sido particularmente notável em três frentes: 

  • Varejo e serviços: impulsionados pelo aumento do consumo e pela necessidade de capital de giro em meio à moderação da atividade econômica. 
  • Agronegócio: com operações estruturadas que conectam produtores e distribuidores a investidores institucionais, aproveitando o fluxo constante de recebíveis. 
  • Tecnologia e fintechs: que utilizam FIDCs como base para expandir carteiras de crédito digital e BNPL (buy now, pay later). 

Esses movimentos reforçam a função dos FIDCs como mecanismos de sustentação e crescimento para setores estratégicos, mesmo em períodos de maior volatilidade global e incerteza fiscal. 

Por que os FIDCs se tornaram estratégicos 

Em 2025, com as expectativas de inflação ainda acima da meta (5,1% para 2025 e 4,4% para 2026, segundo o Relatório Focus), investidores e gestores buscam estruturas capazes de equilibrar risco e retorno real. Nesse cenário, os FIDCs oferecem vantagens como: 

  • Lastro em ativos reais (recebíveis performados e não performados); 
  • Flexibilidade de estruturação, adaptável a diferentes perfis de risco e prazos; 
  • Potencial de rentabilidade superior ao CDI, com garantias e mecanismos de mitigação de risco. 

Com isso, tornaram-se uma alternativa sofisticada para diversificação de portfólios, especialmente entre family offices, assessores financeiros e CFOs que buscam diferenciação e previsibilidade. 

O papel da Acura na estruturação de FIDCs 

A Acura Capital atua como parceira estratégica na concepção, modelagem e estruturação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, apoiando empresas e gestores em todas as etapas, da análise de ativos à distribuição. 

Com uma equipe multidisciplinar e experiência em crédito estruturado, a Acura oferece: 

  • modelos personalizados de funding; 
  • governança e compliance rigorosos
  • visão integrada de mercado e risco

O foco está em construir soluções sólidas, eficientes e escaláveis, capazes de conectar empresas que buscam capital e investidores que demandam qualidade e segurança. 

Conclusão 

A expansão dos FIDCs no Brasil reflete não apenas uma mudança de cenário, mas uma evolução de mentalidade financeira, em que instrumentos estruturados passam a ocupar o centro das estratégias de diversificação. 

Com visão técnica, solidez operacional e capacidade de inovação, a Acura Capital se consolida como parceira essencial para quem quer transformar crédito em oportunidade e estratégia em valor. 

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