Liquidez importa: como estruturar um portfólio eficiente para diferentes horizontes de tempo 

Em um ambiente de incertezas, como o que temos vivido nos últimos anos — marcado por ciclos inflacionários, juros elevados e mudanças macroeconômicas imprevisíveis — a liquidez ganha um papel estratégico na construção de portfólios. 

Embora muitos investidores priorizem rentabilidade ou risco, negligenciar a liquidez pode comprometer a capacidade de reação em momentos críticos. Este artigo explora como alocar ativos de forma eficiente em diferentes horizontes de tempo, com base em critérios de liquidez, e como os produtos da Acura Capital, como FIPs e FIDCs, podem ser aliados poderosos nessa estratégia. 

O que é liquidez e por que ela é estratégica? 

Liquidez é a facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem perda significativa de valor. Um título público com liquidez diária, por exemplo, pode ser vendido a qualquer momento. Já um fundo de participação (FIP) pode levar anos para ser liquidado. 

O desafio é que muitos investidores constroem suas carteiras com foco exclusivo em retorno, sem considerar o que acontece quando precisam acessar os recursos. 

Segundo relatório da Anbima de 2024, mais de 45% dos investidores brasileiros concentram seus recursos em classes de ativos com prazos de resgate superiores a 30 dias, o que pode ser problemático em períodos de crise. 

Como a liquidez se relaciona com diferentes prazos de investimento? 

A eficiência de um portfólio depende de como os ativos estão distribuídos entre prazos e objetivos. Uma boa estratégia de alocação considera três camadas: 

1. Curto prazo – Preservação e flexibilidade 

Objetivo: liquidez imediata e segurança. 
Ativos comuns: Tesouro Selic, fundos DI, CDBs com liquidez diária. 
Perfil: ideal para reserva de emergência e oportunidades pontuais de mercado. 

Evitar a escassez de caixa em situações inesperadas é o primeiro passo para a resiliência financeira. 

2. Médio prazo – Equilíbrio entre retorno e liquidez 

Objetivo: retorno acima da inflação com risco controlado. 
Ativos comuns: fundos multimercado, crédito privado, debêntures. 
Perfil: apropriado para objetivos de 1 a 3 anos, com flexibilidade moderada. 

Neste ponto, entram soluções como os FIDCs da Acura Capital, que investem em direitos creditórios de empresas com histórico sólido, oferecendo retorno competitivo com janelas de liquidez bem definidas. 

3. Longo prazo – Crescimento e valorização patrimonial 

Objetivo: retorno superior, aceitando menor liquidez. 
Ativos comuns: ações, FIPs, fundos imobiliários, private equity. 
Perfil: ideal para investidores que visam a construção de patrimônio e podem esperar até 5, 10 anos. 

Os FIPs oferecidos pela Acura Capital, por exemplo, são focados em setores estratégicos como infraestrutura, inovação e energia. Embora tenham liquidez reduzida, oferecem alto potencial de valorização, com governança e acompanhamento rigorosos. 

Casos práticos de alocação com base na liquidez 

De acordo com o estudo "Raio X do Investidor Brasileiro – 8ª Edição", publicado pela ANBIMA em 2024, a maioria dos investidores brasileiros concentra seus recursos em produtos de alta liquidez, como a poupança, que representa 25% das aplicações, seguida por fundos de investimento (17%) e títulos públicos (14%). Essa preferência por ativos de fácil resgate reflete uma busca por segurança e acessibilidade imediata aos recursos.Institucional – ANBIMA+1Institucional – ANBIMA+1 

No entanto, essa abordagem pode limitar o potencial de retorno no longo prazo. Uma alocação estratégica, que equilibre liquidez e rentabilidade, pode ser mais eficaz. Por exemplo, um investidor com R$ 1 milhão disponível e perfil moderado poderia considerar a seguinte distribuição, a depender da sua renda e objetivos financeiros: 

Essa estratégia proporciona acesso rápido a parte dos recursos, retorno competitivo no médio prazo e exposição a crescimento estrutural no longo prazo, equilibrando liquidez e rentabilidade. 

E em cenários de crise? 

Durante crises econômicas, o mercado tende a reprecificar ativos e secar fontes de liquidez. Quem está exposto exclusivamente a ativos de longo prazo pode ser forçado a vender com prejuízo. 

Manter uma carteira diversificada em termos de liquidez permite: 

Por isso, a Acura Capital adota metodologias de análise de liquidez e estresse de portfólios para garantir que seus produtos possam atravessar períodos adversos sem comprometer o investidor. 

Conclusão: liquidez é liberdade e proteção 

A construção de um portfólio não deve ser apenas uma busca por retorno, mas também por inteligência tática. A liquidez oferece ao investidor a possibilidade de reagir, ajustar e crescer, mesmo quando o mercado está em retração. 

A Acura Capital trabalha com soluções que respeitam os diferentes horizontes dos seus clientes, oferecendo produtos como FIDCs e FIPs, pensados para integrar performance, segurança e liquidez de forma estratégica. 

Fale com os especialistas da Acura Capital 

Quer entender qual a composição ideal de liquidez para o seu portfólio? Entre em contato com a equipe da Acura e construa uma estratégia sob medida para seus objetivos. 

Alta da Selic: estratégias inteligentes para investir com juros elevados 

Alta da Selic: estratégias de investimento em um ambiente de juros elevados 

O que está acontecendo com a Selic? 

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e serve como referência para todas as demais taxas do mercado — do financiamento imobiliário ao rendimento de investimentos. 

Em 2025, o Banco Central mantém a Selic em 13,25% ao ano, um dos patamares mais elevados da última década. O objetivo é combater uma inflação ainda acima do teto da meta, com projeções do IPCA girando em torno de 4,6%, segundo o IBGE (março/2025). 

Essa taxa elevada tem efeitos profundos no comportamento do mercado, no consumo e — principalmente — nas decisões de investimento. 

Por que os juros estão tão altos? 

A política monetária contracionista tem sido uma resposta à: 

Segundo o Boletim Focus (BCB, abr/25), o mercado não espera cortes significativos na Selic antes do segundo semestre, o que torna esse cenário de juros elevados uma realidade para os investidores — pelo menos no curto e médio prazo. 

Como os juros altos afetam os investimentos? 

A alta da Selic transforma o jogo de diversas maneiras. Veja os impactos nos principais setores: 

Renda Fixa: A valorização dos títulos pós-fixados é o destaque do momento. CDBs, LCIs, LCAs e Tesouro Selic oferecem retornos atrativos, muitas vezes com ganhos reais acima da inflação

Segundo a Anbima, fundos de renda fixa simples renderam em média 1,08% em março de 2025 — superando a média da bolsa no período. 

Renda Variável: O ambiente de juros altos pressiona a bolsa. Empresas com margens apertadas, alto endividamento ou dependência de crédito tendem a sofrer. Por outro lado, setores resilientes e pagadores de dividendos — como bancos, energia e commodities — ganham espaço nos portfólios. 

Imobiliário e Varejo: Com o crédito mais caro, o consumo cai e os setores de construção civil e varejo desaceleram. Fundos imobiliários de papel (lastreados em CRIs, por exemplo) tendem a se sair melhor do que os de tijolo nesse contexto. 

Quais estratégias adotar em tempos de Selic alta? 

Em vez de temer os juros altos, o investidor pode (e deve) usá-los a seu favor. Veja algumas práticas recomendadas pela equipe da Acura Capital

1. Aproveite o momento da renda fixa: Priorize aplicações com pós-fixação (CDI) ou atreladas ao IPCA. Esses títulos protegem o patrimônio da inflação e oferecem retornos competitivos com risco controlado. 

 2. Foque em ativos de qualidade na renda variável: Reduza a exposição a ações de alto risco e invista em empresas sólidas, com histórico de dividendos, baixa alavancagem e forte geração de caixa. 

3. Diversifique com fundos multimercado e estruturados: Fundos com gestão ativa — como os oferecidos pela Acura — podem mesclar renda fixa, crédito privado, câmbio e até posições táticas em ações, buscando performance mesmo em ambientes hostis. 

4. Mantenha liquidez e horizonte de longo prazo: Não se prenda ao curto prazo. A diversificação e o foco no longo prazo ajudam a suavizar os impactos da volatilidade e aproveitar oportunidades que surgem em ciclos de juros altos. 

Como a Acura Capital atua nesse cenário? 

A Acura Capital combina análise macroeconômica rigorosa, seleção ativa de ativos e uma gestão voltada para proteção de patrimônio e geração de valor real

Nossos especialistas monitoram diariamente os movimentos de mercado, antecipando tendências e ajustando portfólios de forma estratégica para cada perfil de investidor. Isso garante que nossos clientes estejam sempre posicionados com inteligência — mesmo em momentos adversos. 

Conclusão: juros altos não significam fim das oportunidades 

A alta da Selic representa uma mudança de terreno no mercado — mas não um beco sem saída. Para quem investe com estratégia, informação e apoio especializado, esse cenário pode abrir caminhos promissores. 

Quer saber como proteger e otimizar seu portfólio em tempos de Selic elevada? 
Fale com a equipe da Acura Capital e descubra as melhores estratégias para o seu perfil. 

O futuro dos investimentos em 2025: o que esperar após o aumento das tarifas? 

O primeiro trimestre de 2025 trouxe uma série de movimentações importantes para o mercado financeiro, que agora se prepara para os desafios e oportunidades dos próximos meses. A Acura Capital preparou uma análise detalhada das tendências e perspectivas que devem marcar o segundo trimestre, sobretudo após a escalada das tarifas promovidas pelo governo norte-americano.  

Contexto: como fechamos o primeiro trimestre de 2025 

Até o início de abril, o Ibovespa acumulava boa valorização, encerrando o pregão do dia 1/04 aos 131.147 pontos, alta de 9% no ano. O dólar recuava para R$ 5,70, reflexo de ajustes nos mercados globais e nas expectativas sobre os juros nos Estados Unidos. 

Esse cenário mudou radicalmente após a escalada nas tarifas promovidas por Trump: a bolsa brasileira. Em poucos dias, o índice devolveu quase toda a alta e o dólar ultrapassou a barreira dos R$6,00.  

Tendências para o segundo trimestre de 2025 

1. Menor crescimento global e queda do preço das commodities 

A expectativa agora é de queda na atividade global, e já se fala em risco de recessão. O preço das commodities caiu fortemente, impactando algumas ações listadas na bolsa brasileira: 

2. Oportunidade para o Brasil? 

Não é impossível, contudo, que esse cenário beneficie o mercado interno, uma vez que as taxas impostas ao Brasil (10%) são significativamente inferiores às impostas no mercado Chinês (104%). O Brasil, portanto, se beneficiaria exportando para ambos os países (EUA e China). 

No segundo trimestre, portanto, exportadoras e nomes ligados ao mercado doméstico podem se beneficiar.  

3. Mercado global: riscos e oportunidades 

É preciso cautela com os investimentos em ativos no exterior – como se diz no mercado, “não se deve pegar uma faca caindo”. Ainda não há visibilidade para saber se a correção dos mercados já acabou ou se o movimento de queda será mais agudo.  

Além disso, as tensões geopolíticas seguem no radar — há, contudo, sinais de descompressão nas relações diplomáticas entre potências, o que pode beneficiar mercados emergentes. 

Como se preparar: estratégias e posicionamento 

Portfólios diversificados ganham destaque 

A diversificação, unida à qualidade dos investimentos, são os pilares centrais de uma estratégia sólida de investimentos. Fundos multimercado, fundos de crédito privado e produtos estruturados vêm ganhando mais espaço em carteiras balanceadas. 

Atenção ao perfil do investidor 

Em um momento de mudanças frequentes no cenário global, conhecer bem seu perfil e objetivos financeiros é fundamental para adaptar a estratégia com agilidade. A Acura Capital trabalha com um portfólio robusto de produtos e soluções personalizadas para cada perfil de investidor — do conservador ao arrojado. 

Conclusão: a chave é o equilíbrio 

O segundo trimestre de 2025 promete ser um período de oportunidades, mas também de atenção redobrada. A combinação de fundamentos sólidos, análise de risco e acompanhamento constante das mudanças no ambiente econômico é o caminho mais seguro para proteger e potencializar os investimentos. 

A Acura Capital segue ao lado dos investidores, com inteligência estratégica e assessoria especializada para guiar suas decisões e maximizar resultados. Conte conosco para entender o cenário, identificar tendências e transformar informação em performance. 

Mercado em alerta: entenda o que é o Circuit Breaker e por que ele voltou ao noticiário 

Nas últimas semanas, o mercado financeiro global tem mostrado fortes sinais de instabilidade. A combinação de inflação persistente, incertezas sobre os juros americanos e o risco crescente de uma recessão global acenderam o alerta nos principais índices mundiais — e reacenderam discussões sobre o temido circuit breaker

Mas o que é esse mecanismo e por que ele voltou ao centro das atenções? 

O circuit breaker é um mecanismo de proteção das Bolsas de Valores, criado para conter quedas muito bruscas no mercado em curtos períodos. Quando o índice principal da bolsa registra uma queda superior a determinados limites percentuais (geralmente 10%, 15% e 20%), os negócios são interrompidos temporariamente. 

Na B3, a regra atual prevê três níveis de paralisação: 

O objetivo é simples: dar um tempo para o mercado “esfriar a cabeça”, reduzir a volatilidade e evitar decisões impulsivas em momentos de pânico. 

Japão aciona circuit breaker após forte queda 

E não é só o Brasil que mantém esse mecanismo. Na segunda-feira (07/04), o Japão acionou seu circuit breaker pela primeira vez desde 2020, após uma queda abrupta nas ações da bolsa de Tóquio. O índice Nikkei 225 chegou a cair mais de 7%, puxado por uma onda de vendas em setores de tecnologia e exportação, reflexo direto das incertezas econômicas globais e das novas tensões comerciais no leste asiático. 

Segundo reportagem do UOL Economia, a Bolsa de Tóquio foi temporariamente paralisada para conter o movimento de pânico, em um episódio que reforça o momento de forte sensibilidade nos mercados globais. 

O que está acontecendo no mercado brasileiro? 

No Brasil, o circuit breaker ainda não foi acionado em 2025, mas o nível de tensão está elevado. O Ibovespa tem oscilado fortemente, refletindo o receio de investidores com o cenário macroeconômico. De acordo com a B3, o índice teve leve alta de 0,29% recentemente, enquanto o dólar recuou 0,07%, fechando em R$ 5,80 — sinal de alívio pontual em meio à volatilidade. 

Outro dado que chama atenção é o fluxo cambial negativo, que até o dia 7 de março acumulava saída líquida de US$ 7,96 bilhões, segundo o Banco Central (InfoMoney). Esse movimento evidencia a cautela dos investidores estrangeiros em relação ao mercado nacional. 

E agora? O que o investidor deve fazer? 

Embora o circuit breaker ainda não tenha sido necessário por aqui, o fato de ter sido acionado no Japão e de ser frequentemente mencionado nos noticiários internacionais reforça a urgência de atenção. Em momentos como esse, é essencial ter uma estratégia bem definida, manter a diversificação e buscar informações de qualidade. 

A Acura Capital segue monitorando de perto todos os desdobramentos do mercado nacional e internacional. Nossa equipe está preparada para oferecer análises personalizadas e suporte contínuo aos investidores — mesmo em cenários de alta volatilidade. 

Continue acompanhando nossos canais para atualizações frequentes. Em tempos de incerteza, informação e estratégia são os melhores ativos para proteger e potencializar o seu portfólio. 

FIP vs FIDC: Como escolher o fundo certo para maximizar seus investimentos 

No universo dos investimentos alternativos, os Fundos de Investimento em Participações (FIP) e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) se destacam como opções estratégicas para investidores que buscam diversificação e retornos diferenciados. Embora ambos ofereçam oportunidades atrativas, suas estruturas, riscos e potenciais de rentabilidade variam significativamente, tornando-os mais adequados para perfis distintos de investidores. 

Neste artigo, analisamos as principais diferenças entre FIPs e FIDCs, destacando suas vantagens, desafios e mecanismos de funcionamento. Além disso, avaliamos como o cenário econômico atual influência a escolha entre esses fundos e discutimos estratégias para incorporá-los a uma carteira de investimentos bem equilibrada. 

O que é um FIP? 

Os Fundos de Investimento em Participações (FIP) são veículos destinados à aquisição de participações em empresas privadas, com foco em seu crescimento e valorização. Diferentemente de outros fundos, os FIPs não apenas alocam capital, mas também exercem influência ativa na gestão das companhias investidas, buscando otimizar sua governança e potencializar sua rentabilidade. 

Características do FIP: 

Vantagens do FIP: 

✅ Potencial de alta rentabilidade no longo prazo. ✅ Acesso a empresas promissoras antes de uma possível abertura de capital (IPO). ✅ Diversificação setorial ✅ Benefícios fiscais em alguns casos, como o dos FIPs voltados para infraestrutura. 

Desvantagens do FIP: 

❌ Baixa liquidez, já que os ativos investidos não são negociados publicamente. ❌ Exposição a riscos operacionais e de mercado das empresas investidas. ❌ Necessidade de conhecimento especializado para avaliar oportunidades. 

O que é um FIDC? 

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) são estruturados para investir em recebíveis – direitos de crédito originados de transações comerciais, financeiras ou de prestação de serviços. Esses fundos convertem fluxos futuros de pagamentos em ativos financeiros negociáveis, permitindo a antecipação desses valores e proporcionando retorno aos investidores. 

Características do FIDC: 

Vantagens do FIDC: 

✅ Maior previsibilidade de rentabilidade em comparação a fundos de renda variável. ✅ Diversificação de crédito e setores econômicos. ✅ Boa liquidez, já que muitos FIDCs permitem resgates periódicos. ✅ Possibilidade de redução de risco, pois os direitos creditórios podem ser pulverizados em diferentes devedores. 

Desvantagens do FIDC: 

❌ Risco de inadimplência dos devedores dos recebíveis. ❌ Possíveis custos elevados de administração e estruturação. ❌ Necessidade de acompanhamento da qualidade dos créditos adquiridos. 

Como escolher entre FIP e FIDC? 

A escolha entre um FIP e um FIDC depende do perfil do investidor e de seus objetivos financeiros. Aqui estão alguns pontos a considerar: 

Característica FIP FIDC 
Risco Médio a Alto Médio 
Retorno Alto no longo prazo Estável 
Liquidez Baixa Média 
Tipo de Ativo Participação em empresas Direitos creditórios 
Indicado para Investidores qualificados e experientes Investidores que buscam maiores retornos em renda fixa 

Impacto do Cenário Econômico na Escolha do Fundo 

Estratégias para integrar FIP e FIDC em um portfólio 

Uma abordagem interessante para investidores sofisticados é combinar ambos os fundos para equilibrar retorno e segurança. Algumas estratégias incluem: 

📌 Uso de FIDC para fluxo de caixa:

Como esses fundos possuem maior previsibilidade, podem gerar renda passiva para equilibrar um portfólio. 📌 Investimento em FIP para crescimento de longo prazo: Empresas emergentes podem trazer valorização substancial ao longo do tempo. 📌 Diversificação setorial: Combinar FIPs de geração de energia solar com FIDCs de recebíveis de setores como varejo ou infraestrutura. 

Explorando os Fundos de Participação (FIP)

O guia definitivo para investidores 

Os Fundos de Investimento em Participações (FIP) surgem como uma opção robusta para investidores que buscam se expor ao mercado de empresas privadas. Funcionando como instrumentos de investimento coletivo, os FIPs têm como objetivo captar recursos para adquirir participações em empresas que ainda não realizaram a abertura de capital na bolsa de valores. 

Na Acura Capital, nossa missão é identificar as melhores oportunidades para nossos clientes, orientando-os na análise dos riscos e benefícios desse tipo de investimento. Neste artigo, vamos explorar o funcionamento dos FIPs, suas diferentes modalidades, e detalhar as vantagens, desvantagens e regulamentações envolvidas. 

O que são os Fundos de Investimento em Participações (FIP)? 

Os Fundos de Investimento em Participações (FIP) são veículos estruturados para adquirir participações em empresas com o objetivo de agregar valor a elas e gerar retornos robustos no longo prazo. Ao contrário dos fundos tradicionais, que investem em ações de empresas listadas na bolsa de valores, os FIPs se concentram em empresas de capital fechado, muitas vezes em fases de crescimento acelerado ou em setores estratégicos da economia. 

Esses fundos são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme a Instrução CVM 175, e podem ser classificados em quatro categorias distintas. 

Tipos de FIP 

  1. FIP Capital Semente 
    Destinado a empresas emergentes em estágio inicial de desenvolvimento. 
    Objetivo: Impulsionar o crescimento por meio de aportes de capital e gestão estratégica. 
  1. FIP Empresas Emergentes 
    Focado em empresas com um modelo de negócios consolidado, que necessitam de recursos para expansão. 
    As empresas investidas não podem ter receita bruta anual superior a R$400 milhões. 
  1. FIP Infraestrutura (FIP-IE) 
    Direcionado a empresas do setor de infraestrutura, como energia, transporte e saneamento. 
    Destaque: Oferece incentivos fiscais para os investidores, tornando-o uma opção atrativa para quem deseja investir nesse setor. 
  1. FIP Multiestratégia 
    Permite a diversificação do portfólio, investindo em diferentes tipos de empresas e setores. 
    Investidores profissionais podem aplicar até 100% em ativos emitidos ou negociados no exterior. 

Vantagens e Desvantagens dos FIPs 

Vantagens: 

Desvantagens: 

Como Investir em FIPs? 

Os FIPs são direcionados a investidores qualificados, ou seja, aqueles com mais de R$ 1 milhão aplicados no mercado financeiro ou com certificações específicas. 

Passo a Passo para Investir em FIPs: 

  1. Avaliar o Perfil de Risco: Como o investimento é de longo prazo e envolve alta volatilidade, é crucial garantir que o FIP seja compatível com seu perfil de risco. 
  1. Escolher um Fundo: Diversas gestoras especializadas operam com FIPs. A escolha deve considerar histórico de rentabilidade, setores de atuação e expertise da equipe gestora. 
  1. Verificar Taxas e Custos: FIPs podem ter taxas de administração e performance, que impactam diretamente os retornos. 
  1. Analisar a Estratégia do Fundo: Compreenda a tese de investimento e o papel da gestora na administração das empresas investidas. 

Regulamentação e Tributação dos FIPs 

Os FIPs são regulados pela CVM, que estabelece normas rigorosas para garantir transparência e segurança aos investidores. 

Tributação: 

Perspectivas para o Mercado de FIPs no Brasil 

O mercado de FIPs no Brasil tem experimentado um crescimento expressivo, impulsionado por setores como tecnologia, infraestrutura e agronegócio. De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o volume de investimentos em FIPs já superou R$ 200 bilhões em ativos sob gestão. 

A crescente demanda por investimentos alternativos e a valorização de empresas inovadoras fazem dos FIPs uma excelente oportunidade para investidores qualificados que buscam diversificar seus portfólios e aumentar sua exposição a ativos diferenciados. 

Conclusão 

Os Fundos de Investimento em Participações são uma excelente alternativa para diversificação e crescimento patrimonial a longo prazo. No entanto, devido à baixa liquidez e aos riscos elevados, é fundamental uma análise cuidadosa antes de investir. 

Na Acura Capital, estamos prontos para ajudar você a entender o funcionamento dos FIPs e a identificar as melhores oportunidades de investimento. Se você deseja saber mais sobre como acessar esse mercado promissor, entre em contato com nossos especialistas. 

Quer investir em FIPs com segurança? Fale com a Acura Capital e descubra as melhores oportunidades para seu portfólio. 

Liderança na maior tokenização de precatório da história no Brasil e América Latina 

Na Acura Capital, estamos celebrando um marco histórico no mercado financeiro da América Latina: a tokenização de R$ 1 bilhão em precatório. Este projeto pioneiro no Brasil e na região reflete não apenas o avanço tecnológico no setor financeiro, mas também o nosso compromisso com a inovação e a excelência em soluções para nossos clientes. 

Essa conquista foi possível graças à parceria com a Hathor, uma blockchain de alto desempenho, e a Mannah, uma startup focada em tecnologia blockchain, resultando na maior tokenização de um ativo real (Real World Asset, ou RWA) já registrada no país e na região. 

Transformando o mercado de precatórios com blockchain 

O mercado de precatórios, que historicamente enfrenta desafios como burocracia, ineficiência e fraudes, está sendo revolucionado pela tokenização. Utilizamos a blockchain Hathor, via plataforma da Mannah, para criar uma solução segura, ágil e transparente. 

Conforme destaca nosso diretor geral, Fernando Senna: 

“Nossa liderança na tokenização de precatórios de alto valor estabelece um novo padrão no mercado financeiro brasileiro, mostrando como a blockchain pode revolucionar a gestão de ativos tradicionais.” 

Essa tecnologia permite não apenas maior segurança e transparência, mas também ganhos significativos de eficiência, tanto para nós quanto para nossos investidores. 

Detalhes da operação: R$ 1 bilhão tokenizado 

O precatório de R$ 1 bilhão foi fracionado em 1.000 tokens, cada um com o valor de R$ 1 milhão. Esses tokens foram adquiridos por nossos clientes premium, que passaram a ter acesso a uma alternativa de investimento inovadora, segura e eficiente. 

Além de minimizar erros e custos com intermediários, a tokenização automatiza processos, garantindo uma experiência mais ágil e confiável para todos os envolvidos. 

Senna ainda destaca: 

“Com a tokenização, estamos aumentando a segurança, a agilidade e a transparência para nossos clientes institucionais.” 

Por que investir em precatórios tokenizados? 

Os precatórios vêm se destacando como uma alternativa de investimento rentável, frequentemente superando outros títulos de dívida pública, como o Tesouro Direto. Com a tokenização, modernizamos esse mercado, oferecendo: 

Parcerias que impulsionaram o sucesso 

A colaboração com a Hathor e a Mannah foi essencial para o sucesso dessa operação. Segundo Yan Martins, CEO da Hathor Labs: 

“O desempenho da blockchain Hathor, aliado à plataforma simplificada da Mannah, permite que gestoras como a Acura entreguem valor e segurança incomparáveis a seus clientes.” 

Pedro Xavier, CEO da Mannah, complementa: 

“Nossa parceria com a Hathor possibilitou que inovássemos e levássemos confiança e eficiência aos nossos clientes institucionais.” 

Um marco para o mercado financeiro da América Latina 

Com a maior tokenização de precatório já realizada na região, reafirmamos nosso papel como líderes em inovações financeiras. Esse marco não só consolida nossa posição, mas também destaca o Brasil como pioneiro no uso de blockchain para ativos tradicionais. 

Seguimos comprometidos com a excelência, atendendo às demandas de nossos clientes institucionais de alto padrão e impulsionando soluções que definem o futuro do mercado financeiro. 

O papel dos fundos offshore para investidores brasileiros

Com um cenário econômico global cada vez mais interconectado, os investidores brasileiros estão em busca de estratégias para proteger e diversificar seus patrimônios.  

Nesse contexto, os fundos offshore surgem como uma excelente alternativa, proporcionando acesso a uma gama de ativos internacionais e oportunidades de investimento.  

Para a Acura Capital, uma gestão diversificada e bem estruturada pode incluir fundos offshore como uma solução eficaz, desde que os devidos cuidados e obrigações fiscais sejam cumpridos. 

O que são fundos offshore e por que investir neles? 

Fundos offshore são veículos de investimento que estão localizados em jurisdições fora do país de residência do investidor, geralmente em centros financeiros internacionais.  

Esses fundos oferecem acesso a ativos e mercados estrangeiros, proporcionando vantagens como a diversificação e a proteção contra a volatilidade do mercado doméstico.  

Segundo dados da B3, a quantidade de brasileiros com investimentos internacionais tem aumentado consistentemente nos últimos anos, especialmente devido às incertezas econômicas locais e ao desejo de diversificação. 

As principais vantagens dos fundos offshore para brasileiros 

  1. Diversificação geográfica e de ativos: fundos offshore permitem que o investidor tenha acesso a ativos globais, reduzindo a exposição ao risco do mercado brasileiro. De acordo com uma pesquisa da Bloomberg, uma carteira diversificada globalmente pode apresentar maior resiliência e desempenho em tempos de crise econômica, uma vantagem importante para investidores que buscam segurança. 
  1. Proteção cambial: ao investir em fundos offshore, o investidor brasileiro também se protege contra variações do câmbio. Em momentos de desvalorização do real, os ativos em moeda forte (como o dólar e o euro) podem aumentar o valor do portfólio em reais, ajudando a preservar o patrimônio. 
  1. Eficiência tributária: em muitos casos, os fundos offshore oferecem vantagens fiscais que podem ser mais atraentes do que as opções de investimento no Brasil. Em algumas jurisdições, a carga tributária sobre os investimentos é menor ou há isenções para investimentos internacionais. Porém, é fundamental que o investidor se mantenha informado e cumpra as leis e regulamentações brasileiras de declaração e tributação de investimentos no exterior, evitando problemas com a Receita Federal. 

Cuidados e responsabilidades ao investir em fundos offshore 

Apesar das vantagens, investir em fundos offshore requer cautela e uma análise cuidadosa. Para brasileiros, a Receita Federal exige a declaração de bens e valores mantidos no exterior, com obrigações como o pagamento do imposto sobre ganhos de capital. A não declaração ou o descumprimento das obrigações fiscais pode gerar sanções. 

É de suma importância que os investidores compreendam os riscos e obrigações associadas aos fundos offshore, além de obter um acompanhamento especializado para garantir que seus investimentos estejam em conformidade com a legislação vigente. 

  1. Avaliar a legislação de cada país: cada país tem sua própria regulamentação tributária e de investimentos. A escolha de um fundo offshore deve considerar tanto as leis locais quanto as normas do país de origem do investidor. Esse cuidado é essencial para garantir que o investidor não enfrente complicações fiscais e que possa desfrutar dos benefícios do fundo de forma segura. 
  1. Custos adicionais: é importante lembrar que fundos offshore podem implicar custos de manutenção mais altos que os fundos domésticos, devido a taxas e tarifas de conversão de moeda e manutenção em países estrangeiros. A orientação é que os investidores avaliem os custos operacionais desses investimentos e considerem se são compatíveis com seu perfil e estratégia. 

A importância da gestão especializada ao investir globalmente 

Investir em fundos offshore requer conhecimento do mercado global, compreensão dos cenários econômicos internacionais e uma gestão especializada para realizar escolhas estratégicas.  

Com o aumento da instabilidade econômica em diversas regiões, uma assessoria bem estruturada se torna essencial para uma gestão eficaz do patrimônio. 

Diversas empresas oferecem essa especialização e visam proporcionar segurança e otimização do portfólio global dos seus clientes. Elas buscam garantir que cada passo do investidor seja bem informado e de acordo com seus objetivos financeiros, minimizando riscos e maximizando o potencial de crescimento. 

Os fundos offshore podem representar uma alternativa valiosa para investidores brasileiros que buscam diversificação, proteção cambial e eficiência tributária. No entanto, é fundamental estar ciente dos custos, das regulamentações e dos cuidados necessários para evitar riscos e manter a conformidade fiscal.  

Para investidores que buscam ampliar suas possibilidades financeiras com segurança e responsabilidade, contar com o suporte de empresas como a Acura Capital pode fazer toda a diferença na hora de diversificar globalmente.

Wiz Co.: Nunca aposte contra a Wiz 

"Nunca aposte contra a Wiz" era o lema de Heverton Peixoto, ex-CEO da empresa (atualmente no Grupo Omni). A frase surgiu para celebrar uma das histórias de turnaround mais marcantes da bolsa brasileira. 

Empresa de um único cliente 

Imagine uma empresa com mais de quarenta anos de existência, cuja receita estava concentrada em quase 90% em um único cliente. Essa era a situação da corretora de seguros Wiz em 2018, quando a Caixa Seguros sinalizou que poderia não renovar o contrato de exclusividade. Esse cenário colocava em risco a continuidade da empresa. 

Mar aberto 

Em uma tentativa de sobrevivência, a Wiz se lançou em "mar aberto", buscando fechar parcerias com outros canais bancários. A estratégia era ousada: pagar antecipadamente para garantir o direito de exclusividade na venda de seguros em instituições financeiras.  

Então, a empresa firmou contratos com o Banco Inter, BMG, BRB, Banco Paraná e adquiriu a maior rede de correspondentes bancários (COBANS) do Banco do Brasil. 

Turbulência 

Durante esse processo de aquisições, a corretora atingiu uma alavancagem incômoda, e a debênture emitida pela companhia (WIZS11) chegou a ser negociada no mercado secundário a CDI +5%.  

Para complicar, a Caixa efetivamente encerrou o contrato com a Wiz, restando apenas uma receita residual e declinante (Run-Off) do banco estatal. Além disso, as altas taxas de juros passaram a impactar diretamente as operações da empresa. 

O futuro da companhia passou a depender do desempenho dos novos balcões. 

Resultados impressionantes 

Foi nesse ponto que a virada aconteceu: os novos balcões começaram a apresentar resultados impressionantes. O Banco Inter, por exemplo, cresceu a uma taxa de três dígitos nos primeiros anos, e a Wiz Corporate, divisão de grandes riscos da corretora, segue crescendo nesse mesmo ritmo. 

Neste ano, apesar da queda na receita proveniente da Caixa, a receita total da Wiz cresceu notáveis 15%. Mesmo com a redução do quadro de funcionários, que visava aumentar a rentabilidade, a margem EBITDA ampliou-se em oito pontos percentuais. 

Em relação à inadimplência, a empresa vem gerando muito caixa e está prestes a alcançar uma dívida líquida inferior a 1x EBITDA ainda este ano. 

Oportunidades à vista 

A Wiz Co. não está satisfeita apenas com o que já conquistou. O mercado endereçável, excluindo grandes bancos e pequenas instituições, é estimado em R$ 400 bilhões. Isso significa que a empresa tem um potencial de crescimento quatro vezes maior que sua operação atual! 

Considerações Finais  

A Wiz Co. Entrou em um novo capítulo da sua história, com grandes expectativas para o futuro. Com uma proposta de valor clara e sólida, a empresa está se posicionando como uma referência no mercado de bancassurance, apostando em inovação e tecnologia para garantir seu crescimento. 

 
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Desempenho dos setores de Varejo de Alimentos e Vestuário: Análise do 2T24 

Setor de varejo de alimentos: receita em alta, margens sob pressão 

No varejo de alimentos, o cenário do segundo trimestre foi influenciado pela inflação de 4,7% acumulada no primeiro semestre de 2024. Embora isso tenha impulsionado o crescimento de receita, a pressão nas margens continua sendo um desafio para muitas empresas do setor. 

Setor de varejo de vestuário: Crescimento sólido em 2024 

O varejo de vestuário apresentou crescimento contínuo em 2024, com uma expansão acumulada de 5,1% até julho. As principais varejistas listadas mostraram um crescimento de receita de +7,2%, e o lucro líquido mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Acura Capital: ajudando você a navegar pelas oportunidades do mercado 

Com expertise em gestão de investimentos e análise financeira, a Acura Capital oferece soluções personalizadas para investidores que buscam maximizar seus retornos no mercado. Nossa equipe de especialistas está sempre atenta às principais tendências do mercado, auxiliando você a tomar decisões informadas e estratégicas. Desde análises detalhadas até o acompanhamento de oportunidades em setores promissores, como o varejo e o mercado financeiro, estamos prontos para apoiá-lo. 

Conclusão 

A análise do segundo trimestre de 2024 mostra que os setores de varejo de alimentos e vestuário enfrentaram uma série de desafios e oportunidades. O varejo mostrou resiliência, embora ainda enfrentando pressões inflacionárias e desafios de margem. 

Se você quer acompanhar mais análises detalhadas e oportunidades de investimento, continue acompanhando o blog da Acura Capital e conte conosco para assessorar suas decisões financeiras.